Diário da Astróloga: 24.09.20 | No céu desta quinta, sexta e sábado a Lua se faz crescente no signo de Capricórnio. Ao lado de Júpiter, mas também dos maléficos Saturno e Plutão, e ainda em tensão com Mercúrio e Marte, o trabalho se tornará uma das nossas maiores preocupações. A semente que plantamos na quinta-feira passada, com a Lua Nova em Virgem, seria o início de um projeto que nos é caro. E em toda Lua Nova é assim, quando iniciamos algo. Mas na Lua Crescente é preciso trabalhar para ver o tronco, os galhos e os frutos surgirem. E assim é: o crescimento exige trabalho. Mas em Capricórnio, o trabalho é ainda maior, árduo, duro, dobrado, triplicado, sem descanso.
Diante desta realidade, só nos resta canalizar nossas forças e encontrar propósito naquilo o que fazemos. Pois trabalho com preguiça e sem sentido, nos leva a lugar nenhum. Então porquê ou para quê trabalhamos? Nesta semana com uma quadratura em T nos provocando tremendamente, principalmente na área profissional, o melhor conselho que me vem à mente é o de Khalil Gibran. O poeta libanês, capricorniano de 6 de Janeiro, na realidade me explicou, anos atrás, o que eu no fundo já sabia: "ame o que faz ou simplesmente não faça". Nesta manhã, compartilho este mesmo texto de Gibran, que tanto me abriu os olhos, para que também por meio de suas tão bem colocadas palavras saibas traduzir o significado do trabalho para si, para enfim amá-lo ou deixá-lo.O Trabalho (Khalil Gibran)
Depois um operário lhe disse: Fala-nos do Trabalho.
E ele respondeu, dizendo:
Vós trabalhais para poder manter a paz com a terra e a alma da terra.
Pois ser ocioso é tornar-se estranho às estações e ficar afastado da procissão da vida que marcha majestosamente e com orgulhosa submissão em direção ao infinito.
Quando trabalhais sois uma flauta através da qual o sussurro das horas se transforma em música.
Qual de vós quereria ser uma cana muda e silenciosa, quando tudo o resto canta em uníssono?
Sempre vos disseram que o trabalho é uma maldição e o labor um infortúnio.
Mas eu digo-vos que quando trabalhais estais a preencher um dos sonhos mais importantes da terra, que vos foi destinado quando esse sonho nasceu, e quando vos ligais ao trabalho estais verdadeiramente a amar a vida, e amar a vida através do trabalho é ter intimidade com o segredo mais secreto da vida.
E ele respondeu, dizendo:
Vós trabalhais para poder manter a paz com a terra e a alma da terra.
Pois ser ocioso é tornar-se estranho às estações e ficar afastado da procissão da vida que marcha majestosamente e com orgulhosa submissão em direção ao infinito.
Quando trabalhais sois uma flauta através da qual o sussurro das horas se transforma em música.
Qual de vós quereria ser uma cana muda e silenciosa, quando tudo o resto canta em uníssono?
Sempre vos disseram que o trabalho é uma maldição e o labor um infortúnio.
Mas eu digo-vos que quando trabalhais estais a preencher um dos sonhos mais importantes da terra, que vos foi destinado quando esse sonho nasceu, e quando vos ligais ao trabalho estais verdadeiramente a amar a vida, e amar a vida através do trabalho é ter intimidade com o segredo mais secreto da vida.
Mas se na dor chamais ao nascimento uma provação e à manutenção da carne uma maldição gravada na vossa fronte, então vos digo que nada, exceto o suor na vossa fronte, apagará aquilo que está escrito.
Também vos foi dito que a vida é escuridão, e no vosso cansaço fazeis-vos eco de tudo o que os cansados vos disseram.
E eu digo que a vida, realmente, é escuridão, a não ser que haja necessidade.
E toda a necessidade é cega, a não ser que haja conhecimento.
E todo o conhecimento é vão, a não ser que haja trabalho.
E todo trabalho é vazio, a não ser que haja amor.
E quando trabalhais com amor estais a ligar-vos a vós mesmos, e uns aos outros, e a Deus.
E o que é trabalhar com amor?
É tecer o pano com fios arrancados do vosso coração, como se os vossos bem amados fossem usar esse pano.
É construir uma casa com afeto, como se os vossos bem amados fossem viver nessa casa.
É semear sementes com ternura e fazer a colheita com alegria, como se os vossos bem amados fossem comer a fruta.
É dar a todas as coisas um sopro do vosso espírito, e saber que todos os abençoados mortos estão à vossa volta a observar-vos.
Muitas vezes vos ouvi dizer, como se estivésseis a falar durante o sono, "Aquele que trabalha o mármore e encontra na pedra a forma da sua própria alma é mais nobre do que aquele que trabalha a terra.
E o que é trabalhar com amor?
É tecer o pano com fios arrancados do vosso coração, como se os vossos bem amados fossem usar esse pano.
É construir uma casa com afeto, como se os vossos bem amados fossem viver nessa casa.
É semear sementes com ternura e fazer a colheita com alegria, como se os vossos bem amados fossem comer a fruta.
É dar a todas as coisas um sopro do vosso espírito, e saber que todos os abençoados mortos estão à vossa volta a observar-vos.
Muitas vezes vos ouvi dizer, como se estivésseis a falar durante o sono, "Aquele que trabalha o mármore e encontra na pedra a forma da sua própria alma é mais nobre do que aquele que trabalha a terra.
E aquele que agarra o arco-íris para o colocar numa tela à semelhança do homem, é mais do que aquele que faz as sandálias para os nossos pés."
Mas eu digo, não em sonhos, mas na consciência da luz do meio dia, que o vento não fala mais docemente aos carvalhos gigantes do que à menor das folhas de grama; E só é grande aquele que transforma a voz do vento em uma canção, tornada ainda mais doce por seu próprio amor.
O trabalho é o amor tornado visível.
E se não sabeis trabalhar com amor mas com desagrado, é melhor deixardes o trabalho e sentar-vos à porta do templo a pedir esmola àqueles que trabalham com alegria.
Pois se assardes pão com indiferença, assareis um pão amargo, que só matará a metade da fome de um homem.
E se não sabeis trabalhar com amor mas com desagrado, é melhor deixardes o trabalho e sentar-vos à porta do templo a pedir esmola àqueles que trabalham com alegria.
Pois se assardes pão com indiferença, assareis um pão amargo, que só matará a metade da fome de um homem.
E se vos ressentirdes ao amassar as uvas, vosso ressentimento destilará veneno no vinho.
E se cantardes como anjo, e não amardes o vosso cantar, abafareis os ouvidos do homem às vozes do dia e às vozes da noite.
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Aline Maccari
Jornalista, Astróloga e Analista Junguiana
CRÉDITOS: Banco de Imagens: Trabalhador nas vindimas
Diário da Astróloga: 24.09.20 | A Lua Crescente em Capricórnio, emparedada por uma Quadratura em T nos exige ainda mais trabalho. Mas, não só isso! Exige também uma reflexão sobre esta que é a atividade mais importante das nossas vidas.
Aline Maccari
Jornalista, Astróloga e Analista Junguiana
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