Em novembro de 1987 uma das discípulas mais conhecidas de Carl Jung, Marie-Louise von Franz, ofereceu uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Nela, von Franz tenta traduzir de forma simples o conceito de sincronicidade (como se isso fosse possível), fala sobre feminismo, violência e barbárie. O curioso é que o conteúdo tem quase 30 anos e trata de algo muito discutido atualmente ou pelo menos vivido nesses tempos. Bom seria se pudéssemos falar mais abertamente sobre tudo isso, com mais clareza, informação, conhecimento e menos paixões (ou seriam afetos?). Num dos trechos que julgo mais interessantes ela afirma: "para Jung, alcançar esse meio termo da reflexão razoável é sinal de cultura, mover-se na direção oposta é primitivismo e barbárie." A todos boa leitura e reflexão.
Um abraço
Aline Maccari