Talvez um dia de Lua Cheia, com seus jogos de "luzes" e "focos" seja ideal para explicar com mais clareza o que venham a ser as noções de LUZ e SOMBRA, termos tão utilizados aqui na "A Astróloga".
Para Carl Gustav Jung, pai da Psicologia Analítica (Arquetípica), desde a mais tenra idade desenvolvemos comportamentos que serão trazidos "à luz" (tornados visíveis ou públicos), impulsionados pelos valores sociais e culturais. Ser honesto, educado, cuidadoso, limpo, ético, gentil, estudioso, trabalhador, competitivo, vitorioso, belo, viril (para a maioria dos meninos) e cordata (para a maioria das meninas) são alguns valores que são estimulados em nós, desde cedo. Tudo o que o Ego admite, torna-se visível em nós. No entanto, todos os traços de nossa personalidade que são omitidos, reprimidos, que parecem antagônicos ou animalescos, não vão embora. Eles ficam dentro de nós, na escuridão da nossa INCONSCIÊNCIA e às vezes ficam tão escondidos que nem nós mesmos somos capazes de identificar. As instâncias "educadoras", como a família, a escola e a religião são tremendamente castradoras. E não há como ser diferente, de certa maneira. Afinal, "as crianças não podem comer com as mãos", "elas precisam usar talheres à mesa". São regras de etiqueta, a "pequena ética", que são necessárias para se viver de maneira "civilizada" no mundo. No entanto, os elementos da personalidade que foram para os nossos "porões" não são menos valiosos. Eles estão apenas ocultos. As crianças são naturalmente tolhidas às vezes em sua espontaneidade, em sua criatividade, em sua forma de expressa o amor, a raiva e a sexualidade. Tudo o que é tido como não recomendado, antagônico, selvagem, primitivo e animalesco vai para o nosso INCONSCIENTE ou seja, a nossa sombra, nos nossos porões. E para alcançarmos a totalidade psíquica, teremos de, em algum momento, segundo Jung, trazer à luz ou seja à CONSCIÊNCIA, os elementos que ficaram inconscientes. Como eles podem ficar escondidos de nós durante muitos anos ou até a vida toda, às vezes é mais fácil que outras pessoas os percebam em nós, que nós mesmos. Há quem tenha enormes talentos escondidos e que só os amigos e familiares percebam. E seria tremendamente rico trazer "à luz" certas habilidades criativas, por exemplo. É certo que entre alguns comportamentos sombrios há os condenáveis, os criminosos e puníveis legalmente. Mas, entre tantas possibilidades há também originalidade, beleza, sexualidade, alegria e autoconfiança.
Para Carl Gustav Jung, pai da Psicologia Analítica (Arquetípica), desde a mais tenra idade desenvolvemos comportamentos que serão trazidos "à luz" (tornados visíveis ou públicos), impulsionados pelos valores sociais e culturais. Ser honesto, educado, cuidadoso, limpo, ético, gentil, estudioso, trabalhador, competitivo, vitorioso, belo, viril (para a maioria dos meninos) e cordata (para a maioria das meninas) são alguns valores que são estimulados em nós, desde cedo. Tudo o que o Ego admite, torna-se visível em nós. No entanto, todos os traços de nossa personalidade que são omitidos, reprimidos, que parecem antagônicos ou animalescos, não vão embora. Eles ficam dentro de nós, na escuridão da nossa INCONSCIÊNCIA e às vezes ficam tão escondidos que nem nós mesmos somos capazes de identificar. As instâncias "educadoras", como a família, a escola e a religião são tremendamente castradoras. E não há como ser diferente, de certa maneira. Afinal, "as crianças não podem comer com as mãos", "elas precisam usar talheres à mesa". São regras de etiqueta, a "pequena ética", que são necessárias para se viver de maneira "civilizada" no mundo. No entanto, os elementos da personalidade que foram para os nossos "porões" não são menos valiosos. Eles estão apenas ocultos. As crianças são naturalmente tolhidas às vezes em sua espontaneidade, em sua criatividade, em sua forma de expressa o amor, a raiva e a sexualidade. Tudo o que é tido como não recomendado, antagônico, selvagem, primitivo e animalesco vai para o nosso INCONSCIENTE ou seja, a nossa sombra, nos nossos porões. E para alcançarmos a totalidade psíquica, teremos de, em algum momento, segundo Jung, trazer à luz ou seja à CONSCIÊNCIA, os elementos que ficaram inconscientes. Como eles podem ficar escondidos de nós durante muitos anos ou até a vida toda, às vezes é mais fácil que outras pessoas os percebam em nós, que nós mesmos. Há quem tenha enormes talentos escondidos e que só os amigos e familiares percebam. E seria tremendamente rico trazer "à luz" certas habilidades criativas, por exemplo. É certo que entre alguns comportamentos sombrios há os condenáveis, os criminosos e puníveis legalmente. Mas, entre tantas possibilidades há também originalidade, beleza, sexualidade, alegria e autoconfiança.
É por isso que quando Jung diz que não adianta imaginarmos figuras de luz para nos "iluminarmos", faz todo o sentido. Quanto mais luz jogamos sobre nossos comportamentos conhecidos, tentando ser perfeitos, maior se tornam sombras do outro lado. E é justamente a sombra que precisamos reconhecer e integrar. A mim, me causa certa suspeita quando me deparo com pessoas que são exageradamente bondosas, religiosas, caridosas, de fala mansa, veganas radicais, protetora dos morcegos comedores de morangos das cavernas da Malásia. Porque debaixo dessa pele de "semi-Buda" há uma série de componentes da própria psique que o sujeito desconhece sobre si.
Vasculhar os porões, escutar os próprios delírios, sonhos, desejos reprimidos, perceber a própria raiva, impulsos sexuais e reações tidas como desmedidas deveria ser um exercício.
Ser inteiro não é ser de luz, é ser de luz e de sombra. É saber como toda a nossa aparelhagem psíquica funciona, de maneira honesta e lidar com ela reconhecendo nossas múltiplas facetas. É ser menos Deus e mais humano.
Sendo assim, paremos de ir atrás do que já sabemos sobre nós. Precisamos ir atrás do que ainda desconhecemos sobre nós. E uma excelente maneira de começar a fazer isso é perguntando para quem nos conhece mais intimamente: "O que você vê em mim, que eu ainda não vejo?" Que tal experimentar e depois me contar como foi?
Aline Maccari
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*Assim na Terra como no Céu! A astrologia faz todo o sentido por que microcosmos e macrocosmos tem uma relação íntima entre si. O que acontece entre os astros, repercute simbolicamente em nossas vidas, todos os dias. Essa "psicologia antiga" funciona como uma verdadeira bússola nos orientando na nossa jornada. Para entender melhor a si mesmo entre em contato com A Astróloga pelo e-mail aastrologa@gmail.com
* Aline Maccari é jornalista, cronista e astróloga, com pós graduação em psicologia junguiana. Para saber mais visite o blog www.aastróloga.com.br
CRÉDITOS: A foto arte é de um artista incrível que eu infelizmente esqueci o nome. Eu havia anotado, mas perdi. Se alguém souber por favor me refresque a memória. Ele merece todo o crédito.
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