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A dinâmica do desejo de Freu passeia pelo Samsara. Conseguiremos encarar nossos próprios infernos. Plutão sempre nos acompanha. |
Os budistas têm sempre uma dezena ou centena de palavras para explicar determinadas expressões. Só para se ter uma ideia, pelo menos entre a tradição tibetana se diz que exitem 84.000 sentimentos negativos ou tipos de "obscurecimentos mentais". Essa riqueza de detalhes deixa a mente impregnada de simbolismos e sem saída para pensar naquilo que não se deve. A palavra Samsara, por exemplo, pode ser explicada em uma obra inteira. Tentando ser sucinta seria o fluxo contínuo da vida que se repete, do nascimento, passando pela juventude, a maturidade, a velhice e a morte e as reencarnações sucessivas. A roda do Samsara não acaba e não nos livramos desse ciclo de sofrimento até que encontremos a iluminação. Aí tudo fica mais complicado, porque para tentar explicar o significado da caminhada ao Nirvana (a iluminação plena) é preciso uma vida inteira ou muitas. Geralmente com muitos sacrifícios. No filme de hoje um jovem aspirante a monge acredita que o caminho espiritual, preservado das influências maléficas da vida mundana e a purificação contínua dos pensamentos, possam levá-lo ao que busca: a saída do labirinto de sofrimentos da vida.
No entanto, o chamado das tentações do corpo físico e o amor o fazem dar meia volta e rever seus planos. Uma lição de morte e renascimento, posse e renúncia, nos fazendo pensar que Plutão, as trevas, as tentações, os desejos sem controle podem nos acompanhar onde quer a gente vá inclusive nos lugares considerados mais sagrados.
No entanto, o chamado das tentações do corpo físico e o amor o fazem dar meia volta e rever seus planos. Uma lição de morte e renascimento, posse e renúncia, nos fazendo pensar que Plutão, as trevas, as tentações, os desejos sem controle podem nos acompanhar onde quer a gente vá inclusive nos lugares considerados mais sagrados.
Aline Maccari
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