Os humores coletivos estão pra lá de exaltados e é inevitável que nos misturemos a tudo isso. Afinal, somos parte disso. Atualmente o céu é de desafios, os astros apontam para esse cenário. Mas, a nossa realidade interior pode ser diferente.
Os monges tibetanos, por exemplo, sabem que se microcosmo e macrocosmo são a mesma coisa, não só o macro influencia no micro, mas também o contrário: uma realidade individual pode sim influenciar uma realidade maior em certa medida. Isso já foi testado em cidades pelo mundo após meditações coletivas contra a violência. E os resultados foram bastante palpáveis. Há estudos que também tratam da importância das orações em processos de cura, prática que seguiria o mesmo princípio. Assim, encontrar sua "bolha zen", esse espaço espiritual de preservação e emanação de boas vibrações, sentimentos e pensamentos é algo não apenas saudável, mas em situações difíceis pode nos salvar de confrontos inúteis, preservando nossa saúde física, mental e espiritual. Encontrar o que eu chamo de "bolha zen" não é nem de perto um ato alienante. Nela, não estamos alheios ao que acontece ao nosso redor, estamos conscientes de todo o cenário. Mas podemos decidir como reagimos ao que acontece ao nosso redor. Aliás, eis o nosso livre arbítrio diante de situações impostas pelo destino. É na maneira como vamos lidar com os desafios que mora a nossa liberdade.
A "bolha zen" pode ter vários formatos. Ela pode ser um cantinho especial na sua casa, onde você possa passar alguns minutos por dia em solitude e pensar em coisas agradáveis. Ela pode ser uma cachoeira ou o mar, um jardim ou um parque, onde se tenha contado com a natureza, tão vital para nossa reconexão. Ela pode ser um templo ou uma igreja. Ela pode ser um cinema ou uma galeria, uma vez que a arte nos conecta com o belo. Ela não é fuga, mas um lugar de encontro com algo que nos traga sentido, fé, senso de inteireza e pertencimento, leveza, elevação de consciência, paz e amor. Esse mesmo lugar não precisa ser físico, pode ser uma intenção, como um espaço mental, a imaginação, um mantra, uma emoção, uma música. E como inevitavelmente nos acostumamos ao que é bom, isso irá sem dúvida transparecer em nós e contaminar aos outros positivamente em algum nível. Pois a paz interior, em meio ao caos, sempre transborda. Por exemplo, um pai não consegue insistir com um filho para que leia um livro sendo enérgico com ele. Mas, se um pai estiver numa poltrona, em paz, se sentindo muito bem lendo e se divertindo com o que lê, inevitavelmente a criança terá a curiosidade em saber o que faz tão bem ao pai, e irá procurá-lo. E juntos, assim, eles poderão desfrutar de um bom livro juntos. Assim é com os outros aspectos da vida. Não há dúvidas de que se produzirmos em nós a paz que queremos, podemos de maneira sutil interferir na paz que queremos em torno de nós.
Aline Maccari
www.aastrologa.com.br
*Assim na Terra como no Céu! A astrologia faz todo o sentido por que microcosmos e macrocosmos tem uma relação íntima entre si. O que acontece entre os astros, repercute simbolicamente em nossas vidas, todos os dias. Essa "psicologia antiga" funciona como uma verdadeira bússola nos orientando na nossa jornada. Para entender melhor a si mesmo entre em contato com A Astróloga pelo e-mail aastrologa@gmail.com
* Aline Maccari é jornalista, cronista e astróloga, com pós graduação em psicologia junguiana. Para saber mais visite o blog www.aastróloga.com.br
CRÉDITOS: Foto de artista desconhecido até o momento desta publicação
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