segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Lua Cheia em Gêmeos e Sol em Sagitário

Sol em Sagitário e Lua Cheia em Gêmeos entre segunda e terça-feira. Tudo o que foi plantado com fé e otimismo será colhido no começo de uma semana promissora e cheia de oportunidades. A sensação é a de que depois de um ano inteiro de trabalho podemos celebrar nossas conquistas. Enquanto isso na Índia o menino e o velho se encontram. O pequeno e o grande canal de comunicação se unem para transmitir uma mensagem divina. 
De um lado dois garotos nova yorkinos, com suas câmeras fotográficas nas mãos buscam por aventuras e descobertas em terras longínquas. Do outro yoguis, ascetas, gurus e iluminados indicam os caminhos para o encontro com o ser divino que há dentro de cada um de nós. Em comum eles têm todo um eixo zodiacal. De um lado Gêmeos, estampado nos olhos dos garotos, vívidos, curiosos, em muitos momentos deslocados, interessados e até desastrados de alguma forma, tentam registrar e propagar na mídia um documentário sobre a beleza, a profundidade e a originalidade desses "homens divinos".


Do lado de lá, na Índia, Sagitário se manifesta no comportamento dos eternos mestres e suas lições de conexão com os céus, em suas práticas ora torturantes, ora extravagantes, sempre concentradas e cheias de simbolismos.
Sol em Sagitário, o mestre. Lua Cheia em Gêmeos, o discípulo. Quem ensina a quem?
O encontro desses dois arquétipos que no zodíaco estão em direções opostas está no documentário "Além de Varanasi" e no céu de hoje. Segunda e terça nos brindam com a Lua Cheia em Gêmeos (obviamente oposta ao Sol em Sagitário).
No céu uma lição pode ser apreendida se guardarmos a devida concentração, o olhar perceptivo e contemplativo, e se pensarmos que independente de onde estivermos tudo mora na intenção do pensamento. Na literatura astrológica Gêmeos é chamado de o pequeno veículo, aquele que manda mensagens curtas, rápidas, de importância limitada dentro de um determinado contexto. É o anunciador representado pelos jornalistas, escritores, comunicadores, carteiros, vizinhos, professores... Sagitário é estudado como o grande veículo, o canal máximo da conexão com a espiritualidade, presente nos magistrados, xamãs, padres, yoguis, mestres inspirados e que nos ensinam a entrar em contato com nossas verdades interiores, ambições, razões, missões e destinos. Tanto na vida quanto no filme a mensagem é que o grande veículo não é maior que o segundo, mas complementar. A mensagem do mestre não chega ao buscador senão com a ajuda da divulgação do deus menino, Gêmeos; o propósito maior de vida não alcança os corações e almas aflitas se Sagitário não se permitir ser publicitado.
O maior depende do menor e vice versa, se é que podemos tratá-los em termos comparativos, já que cada tem sua tarefa. Esse é um assunto que permeia os próximos dias e que pode ser sentido, vivido e inspirado por este documentário que é de encher os olhos, pela beleza fotográfica, e a alma, com seus questionamentos tão simples e eternos. Principalmente quando a Lua formar quadratura com Netuno, o deus do inconsciente, representado tão bem pelo cenário de Varanasi, na Índia. Encontrar um ponto de equilíbrio entre esses e quaisquer outros arquétipos é, dentro da astrologia, uma das chaves para uma vida em equilíbrio, aquilo que chamam de o caminho do meio. No céu do mês de Sagitário a Lua Cheia em Gêmeos representa a colheita da semeadura investida especialmente  em 2 de dezembro, quando houve a Lua Nova. Tudo o que foi plantado com entusiasmo, fé e desejo de expansividade será colhido entre hoje e amanhã em forma de palavra, conversa ou notícia otimista. Uma alegria interior e a sensação de que tivemos um ano produtivo também nos preenche. Hoje é dia de comunicação fina com o plano invisível, mensagem de amor profundo e agradecimento. O Sol e a Lua neste eixo são sem dúvida um presente divino. 
Aline Maccari


Beyond Varanasi - India ou Além de Varanasi é um documentário feito por dois rapazes de Nova York sobre os gurus da Índia. Pelo menos para mim o eixo Gêmeos - Sagitário nunca esteve tão explícito e compreensível. Um deleite para quem gosta de astrologia, mitologia, simbolismo, beleza e fotografia. Infelizmente o documentário não tem tradução para a língua portuguesa, mas pode ser totalmente compreendido de forma intuitiva, sem a necessidade do texto. A contemplação das imagens e do clima proposto já nos faz mergulhar nessa atmosfera rica e atemporal.

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