"Brasil! Ame-o ou deixe-o!" O bordão conhecido dos brasileiros do período da ditadura parece estar mais em alta do que nunca. Mas, de uma maneira meio torta. Até quem o ama, o está deixando. Só os consulados portugueses tem sobre suas mesas 40 mil pedidos, como se vê em reportagem da Folha de São Paulo. São pessoas que se opõe ao que o Brasil lhes reserva no futuro, por motivos políticos e econômicos, sejam eles de esquerda ou de direita. São pessoas que desejam tentar uma outra vida fora ou que estão cansadas de dar murro em ponta de faca, num país que não oferece oportunidades, apesar de todas as nossas mais honestas tentativas. Os objetivos são variados: morar, trabalhar, estudar, casar, vislumbrar um futuro melhor ou simplesmente sumir do mapa por uma temporada. Não consegui localizar o número e talvez não haja por agora uma estatística precisa sobre essa debandada geral para outros países. Até por que estamos no auge do movimento migratório.
É certo que isso já vem acontecendo mais fortemente desde o ano passado. Mas, hoje, precisamente hoje, com Sol e Júpiter em Sagitário (signo dos viajantes), em tensão com Marte e Netuno em Peixes (signo de "outros mundos"), o tema que está nos jornais fica latejando na cabeça de quem ainda deseja ir e de quem já chegou ao novo destino.
Morar fora do país não é nada fácil! E aliado a Netuno, a empreitada pode ser a realização de um sonho ou uma grande ilusão. Apesar de ter sido uma das coisas mais bacanas que fiz na vida, me lembro dos desafios nos anos em que morei na Nova Zelândia. Se não falarmos a língua do país, e muito bem, é o primeiro problema. Pois a língua é a nossa ferramenta de interação com esse "novo mundo". E se não sabemos nos expressar, o cenário que deveria de experiências para além dos nossos limites, torna-se uma restrição. A diferença de clima, as comidas que estranhamos, a falta de oportunidades à altura das nossas qualificações, a distância da família, a frieza dos estrangeiros, os hábitos e costumes diferentes, a cultura e a legislação são apenas algumas das questões mais difíceis a serem enfrentadas. Por isso é fundamental que uma decisão como essa seja avaliada em todos os detalhes, minuciosamente. Quem pretende sair do país deve se calçar de todas as informações possíveis e impossíveis, e não apenas confiar na fé de que tudo vai dar certo. A fé, pura e simplesmente, tão típica de Sagitário, o signo mais otimista do zodíaco, não vai dar conta dos aspectos práticos de uma movimentação monumental como essa. O que não significa que não possamos pegar o avião e sermos muito, muito, muito felizes. O que o céu de hoje nos diz é que podemos sonhar com o que quisermos, desde que consigamos pavimentar o caminho que nos leva à realização. Do contrário o sonho não se realiza! E isso não é praga de astróloga, é pragmatismo. O Invisível ajuda com mais facilidade a quem faz a sua parte. Que nesses tempos, a gente possa sonhar de olhos bem abertos. E não apenas para viajar para outro país, mas para "viajar" para muito além dos nossos limites.
Aline Maccari
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*Assim na Terra como no Céu! A astrologia faz todo o sentido por que microcosmos e macrocosmos tem uma relação íntima entre si. O que acontece entre os astros, repercute simbolicamente em nossas vidas, todos os dias. Essa "psicologia antiga" funciona como uma verdadeira bússola nos orientando na nossa jornada. Para entender melhor a si mesmo entre em contato com A Astróloga pelo e-mail aastrologa@gmail.com
* Aline Maccari é jornalista, cronista e astróloga, com pós graduação em psicologia junguiana. Para saber mais visite o blog www.aastróloga.com.br
CRÉDITOS: Arte de fonte desconhecida até o momento desta publicação.
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