CÉU DE HOJE: e o Oscar vai para Plutão

Tanto na vida quanto na arte, acredito honestamente que vivamos nossos mais fortes arquétipos, esses tipos ancestrais, mitológicos, representados pelos signos e planetas. Essas histórias tão antigas, que fazem todo o sentido nas nossas almas, são vistas nos nossos mapas astrais, nas histórias reais das pessoas e até nas telas do cinema. Na noite passada, Leonardo DiCaprio finalmente levou a estatueta do Oscar.
Com um mapa natal de forte ênfase nos signos de Libra e Escorpião, ele é a beleza, o amor, o romance, ao mesmo tempo em que representa a descida aos infernos, a fênix que renasce das cinzas, o poder do submundo. Seus primeiros filmes tratam claramente deste moço bem apanhado. Os que se seguem à maturidade mostram o homem obcecado, que está entre as esferas de poder, que morre simbolicamente, que se reinventa e renasce. Desde ontem no céu, Lua e Marte estão em Escorpião, signo regido por Plutão (a fênix), Sol e Netuno em conjunção em Peixes (o cinema). Nesse contexto astrológico estamos falando de sacrifício e morte simbólica. Em alguns momentos, como se nós, simples mortais, não só as estrelas de cinema, precisássemos ir até o âmago das questões ainda não resolvidas para descobrirmos seus mistérios e solucioná-los. E da mesma forma que DiCaprio "encontrou o ouro" nas profundezas, também podemos encontrar o nosso "ouro". Toda a vitória tem seu tempo. E o tempo das estrelas ou dos mortais está nas mãos das Moiras, as deusas do destino. DiCaprio tem ainda Saturno no alto do mapa. Sinal claro de sucesso tardio. Afinal, desde criança ele atua. Saturno na casa 10, casa de vida pública, é ainda sinal de maestria.Quem demorou tanto para chegar lá se tornará mestre. 

Aline Maccari 

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