Bom dia senhores! Porque a sexta-feira 13 é motivo de tanta superstição? Nos estudos numerológicos o 12 é considerado um número completo, afinal são 12 signos, 12 meses do ano, 12 apóstolos... O 13 é indivisível e por isso considerado por muitos um número de azar. No baralho do tarô ele é a carta da Morte. E Jesus Cristo teria sido crucificado numa sexta-feira. Não apenas na mitologia cristã como em muitas outras nem o número, nem o dia são bem vindos. Entre os nórdicos, Loki, um deus maligno teria aparecido num jantarzinho sem avisar e matado seu rival, Balder, deixando apenas 12 pessoas a mesa. Daí muitas pessoas não chamarem 13 convidados para o jantar. Além dessa história existe a de Frigga, mãe de Thor (Deus do Trovão), deusa da beleza e fertilidade pagã, que teria sido deixada às traças com a chegada do Cristianismo. Revoltada ela instituiu Friday como seu dia, onde se reunia com outras 11 bruxas e o Devil para uma vingançinha básica. Superstições a parte, a mitologia deveria funcionar dentro de nós muito mais como um arcabouço de conhecimento simbólico, referente ao nosso comportamento ancestral, que ser levada ao pé da letra. Sorte e azar são uma forma dualista de ver o mundo que pode sim se repetir hoje com a Lua em Libra, a balança que nunca se equilibra. Da mesma forma como morte é vida! A carta do tarô é irmã do Plutão na astrologia, Deus dos Infernos. E quem passa por eles sabe que essa morte não é necessariamente física, mas sim psíquica. Os próximos dias nos chamam para refletir sobre a vida, a mitologia, o fim do mundo, o calendário Maio e o que mais você quiser, mas com sabedoria e não fanatismo. Porque a mudança é sempre interna. O externo é conseqüência.
Aline Maccari