Em 2018 eu olhava para o céu e a Terra percebendo o evoluir de uma mudança profunda. Em 2019 já não tenho dúvidas, o mundo não é mais o mesmo. Ele de fato mudou e não temos tempo a perder! Sensações de caos, medo e perplexidade já não podem mais nos acompanhar. Não estamos mais entre uma coisa e outra, já estamos noutra.
A grande quadratura entre o deus das revoluções e novidades no signo da guerra (Urano em Áries) e o deus da morte e renascimento no signo da sociedade (Plutão em Capricórnio) que iniciou em 2011, respingou até 2018. Foram anos de transformações em todo o mundo. A Primavera Árabe, a Guerra da Síria, a acensão da extrema direita no mundo, o crescimento vertiginoso da China, Trump no Estados Unidos, Brexit na Inglaterra, Bolsonaro no Brasil são sete tópicos (escolhidos entre tantos outros) para sete anos de transformações. A ideia não é falar de cada um deles, mas estar acima deles e compreendê-los do alto, como quem os enxerga de uma posição privilegiada, do céu. E talvez ninguém consiga fazer isso de forma tão brilhantemente sucinta quanto o historiador, pisciano, Yuval Noah Harari. Em 21 Lições Para o Século 21 ele afirma que o imperialismo moveu a máquina da Primeira Guerra Mundial redesenhando o mapa do mundo. Que durante as décadas de 1930 e 1940 o fascismo teve sua vez. Entre 1950 e 1960 foi o tempo do sonho comunista. Mas que entre todas essas, o liberalismo provou ser a opção mais flexível e menos pior entre todas as outras. Tendo aprendido com o comunismo, a liberdade, a igualdade, o bem estar social, os direitos humanos, os bons serviços de educação e saúde bancados pelos governos acabaram por provar que o liberalismo era mesmo a melhor saída. E então, dos anos 1990 em frente, sentimos uma forte onda coletiva de que bastava somar a esse cenário alto desempenho econômico ao fim das fronteiras e transformaríamos o mundo numa admirável aldeia global. Até que as circunstâncias, o céu e a grande quadratura tiraram o coletivo do foco e colocaram em seu lugar o EU (Urano em Áries). Uma onda nacionalista narcísica tomou conta do mundo e o plano deixou de ser mundial para ser local. Nações inteiras perderam a fé na globalização. E os seus "liberalismos" foram restringidos apenas da porta para dentro. Mas, como para Harari e tantos outros pensadores o liberalismo em seu sentido pleno não combina com um estilo retrógrado (aliás 2018 foi marcado por planetas retrógrados), na verdade não estamos nem mais no liberalismo, mas numa coisa que ainda não tem nome. É como se a marca de Plutão em Capricórnio (o signo da sociedade, da economia, das estruturas e principalmente do tempo) tivesse deixado a todos nós tão nostálgicos que a única coisa que fazemos é olhar para trás e lembrar de como tudo era bom, aniquilando qualquer visão otimista de futuro. Num frisson nostálgico, EUA, Reino Unido, Rússia, Brasil, Polônia, Turquia e Oriente Médio decidiram "voltar no tempo", numa mistura de nacionalismo e tradições religiosas a portas fechadas. E como o projeto liberal era baseado na abundância econômica, tudo ficou ainda mais impossível. Afinal, como sustentá-lo diante do colapso ecológico e financeiro? Se a ideia era repartir o bolo, como faremos se esse bolo não vai mais crescer? Eis o fim de um tempo!
A grande quadratura entre o deus das revoluções e novidades no signo da guerra (Urano em Áries) e o deus da morte e renascimento no signo da sociedade (Plutão em Capricórnio) que iniciou em 2011, respingou até 2018. Foram anos de transformações em todo o mundo. A Primavera Árabe, a Guerra da Síria, a acensão da extrema direita no mundo, o crescimento vertiginoso da China, Trump no Estados Unidos, Brexit na Inglaterra, Bolsonaro no Brasil são sete tópicos (escolhidos entre tantos outros) para sete anos de transformações. A ideia não é falar de cada um deles, mas estar acima deles e compreendê-los do alto, como quem os enxerga de uma posição privilegiada, do céu. E talvez ninguém consiga fazer isso de forma tão brilhantemente sucinta quanto o historiador, pisciano, Yuval Noah Harari. Em 21 Lições Para o Século 21 ele afirma que o imperialismo moveu a máquina da Primeira Guerra Mundial redesenhando o mapa do mundo. Que durante as décadas de 1930 e 1940 o fascismo teve sua vez. Entre 1950 e 1960 foi o tempo do sonho comunista. Mas que entre todas essas, o liberalismo provou ser a opção mais flexível e menos pior entre todas as outras. Tendo aprendido com o comunismo, a liberdade, a igualdade, o bem estar social, os direitos humanos, os bons serviços de educação e saúde bancados pelos governos acabaram por provar que o liberalismo era mesmo a melhor saída. E então, dos anos 1990 em frente, sentimos uma forte onda coletiva de que bastava somar a esse cenário alto desempenho econômico ao fim das fronteiras e transformaríamos o mundo numa admirável aldeia global. Até que as circunstâncias, o céu e a grande quadratura tiraram o coletivo do foco e colocaram em seu lugar o EU (Urano em Áries). Uma onda nacionalista narcísica tomou conta do mundo e o plano deixou de ser mundial para ser local. Nações inteiras perderam a fé na globalização. E os seus "liberalismos" foram restringidos apenas da porta para dentro. Mas, como para Harari e tantos outros pensadores o liberalismo em seu sentido pleno não combina com um estilo retrógrado (aliás 2018 foi marcado por planetas retrógrados), na verdade não estamos nem mais no liberalismo, mas numa coisa que ainda não tem nome. É como se a marca de Plutão em Capricórnio (o signo da sociedade, da economia, das estruturas e principalmente do tempo) tivesse deixado a todos nós tão nostálgicos que a única coisa que fazemos é olhar para trás e lembrar de como tudo era bom, aniquilando qualquer visão otimista de futuro. Num frisson nostálgico, EUA, Reino Unido, Rússia, Brasil, Polônia, Turquia e Oriente Médio decidiram "voltar no tempo", numa mistura de nacionalismo e tradições religiosas a portas fechadas. E como o projeto liberal era baseado na abundância econômica, tudo ficou ainda mais impossível. Afinal, como sustentá-lo diante do colapso ecológico e financeiro? Se a ideia era repartir o bolo, como faremos se esse bolo não vai mais crescer? Eis o fim de um tempo!
Mas, todo o fim é um começo. E este ainda não tem nome. Tem fortes inclinações e uma marca bem visível, a revolução tecnológica e midiática e se isso não muda tudo, muda quase tudo. A missão é criar o novo, ainda que pareça tão velho. Saturno em Capricórnio que o diga! O ano de 2019 trás a marca do Senhor do Tempo. Numa ação ambígua ele acentua o sentimento nostálgico e ao mesmo tempo sedimenta as mudanças dos últimos anos, conosco gostando ou não do que estamos vendo.
A Astróloga não entra em embates políticos, mas quando estamos falando de planetas importantíssimos que mudam o eixo da Terra e a fazem funcionar de uma outra maneira coletiva, não há como não tocar no assunto. Há quem diga que todas as nossas atitudes são políticas. Eu diria que no fundo são todas espirituais. Em 2019 continuaremos olhando para cima e para baixo na tentativa constante de trazer significados às nossas experiências individuais ou coletivas. A todos um excelente ano novo. É bom estar de volta!
Aline Maccari
www.aastrologa.com.br
A Astróloga não entra em embates políticos, mas quando estamos falando de planetas importantíssimos que mudam o eixo da Terra e a fazem funcionar de uma outra maneira coletiva, não há como não tocar no assunto. Há quem diga que todas as nossas atitudes são políticas. Eu diria que no fundo são todas espirituais. Em 2019 continuaremos olhando para cima e para baixo na tentativa constante de trazer significados às nossas experiências individuais ou coletivas. A todos um excelente ano novo. É bom estar de volta!
Aline Maccari
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SOBRE A ASTRÓLOGA:
*Assim na Terra como no Céu! A astrologia faz todo o sentido por que microcosmos e macrocosmos tem uma relação íntima entre si. O que acontece entre os astros, repercute simbolicamente em nossas vidas, todos os dias. Essa "psicologia antiga" funciona como uma verdadeira bússola nos orientando na nossa jornada. Para entender melhor a si mesmo entre em contato com A Astróloga pelo e-mail aastrologa@gmail.com
* Aline Maccari é jornalista, cronista e astróloga, com pós graduação em psicologia junguiana. Para saber mais visite o blog www.aastróloga.com.br
CRÉDITOS: Escultura da artista japonesa Mariko Mori
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