A Lua está em Leão, mas o Sol pede a pele |
O finalzinho do mês taurino, com Sol e Marte no primeiro signo de terra e a Lua no céu de hoje em Leão nos coloca numa balança onde de um lado estão nossas ambições materiais e do outro nossas desejos mais verdadeiros. Será que fechados num escritório durante oito horas por dia temos tempo de pensar no que realmente vale a pena? Esse tempo valioso às vezes nos afasta de nós mesmos. Se fosse você sairia hoje para ver o Sol, senti-lo na pele. O calor e a ardência nos aproxima dos anseios do coração.
O Livro Tibetano.... Parte 1. Cap. 2 Impermanência. 2.5 Levar a Vida a Sério.
Talvez somente aqueles que compreendem como a vida é frágil saibam o quanto ela é preciosa. No mundo moderno temos que trabalhar e ganhar nosso pão, mas não nos devemos nos ater a uma existência das-oito-às-seis onde vivemos sem noção do significado mais profundo da vida. Nossa tarefa é chegar a um equilíbrio, encontrar um caminho do meio, aprender a não nos estendermos além do possível em atividades e preocupações irrelevantes, e simplificar mais e mais nossas vidas. "A chave para encontrar um equilíbrio feliz na vida moderna é a simplicidade." A paz do espírito surgirá daí. Haverá mais tempo para tratar das coisas do espírito e do conhecimento que só a verdade espiritual pode trazer. Infelizmente só uns poucos de nós fazem isso. Talvez agora devamos perguntar a nós mesmos. "O que de fato consegui realizar na vida?" Fui inspirado pelos relatos obtidos nos estudos sobre a experiência de quase-morte, como os dos livros do meu amigo Kenneth Ring. Um homem disse a ele uma vez: "Percebi que há coisas que cada pessoa foi enviada à terra para realizar e aprender. Por exemplo, partilhar mais amor, ser mais amorosa com os outros. Descobrir que o mais importante é o relacionamento humano e o amor, e não as coisas da matéria. E entender que cada pequena coisa que se faz na vida é registrada, e mesmo que você passe sem pensar na ocasião, ela sempre vem á tona mais tarde." O que se destaca em vários testemunhos é que o encontro com esse "ser" revela que a única finalidade verdadeiramente séria da vida é "aprender a amar outras pessoas e adquirir conhecimento." O que quer que tenhamos feito de nossas vidas nos faz quem somos quando morremos. E tudo, absolutamente tudo, conta.
Resenha do Livro Tibetano do Viver e do Morrer por Aline Maccari.