Diário da Astróloga: 27.01.20 |
O coletivo do céu de Aquário e o psicológico da Lua em Peixes, me levam a escrever sobre o tema de hoje. Neste final de semana assisti ao filme do momento: "Parasita", do sul-coreano Bong Joon-ho. O longa é uma bomba, no melhor sentido da palavra, porque trata de um universo de coisas absolutamente atuais e de uma maneira inigualavelmente original.
"Parasita" é um sucesso por vários motivos: é o filme mais rentável da Coréia do Sul, é um dos filmes estrangeiros mais vistos e comentados no planeta, é vencedor da Palma de Ouro de Cannes e irá concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2020. "Parasita" também não se encaixa em nenhum gênero. O filme é uma comédia, mas também um drama, com pitadas de suspense e terror, trata de maneira ácida sobre desigualdade, portanto poderia ser político-social, mas é profundamente psicológico. Uma das estratégias para vê-lo é saber o mínimo sobre ele. Assim, a grande surpresa arrebate ao espectador, da mesma forma como me arrebatou. E este arrebatamento pode ser dar por inúmeras razões, seja pela estética impecável, pela história sem paralelos, pela trama cirurgicamente arquitetada ou pelo surrealismo que engole a própria vida. A mim, me arrebatou um diálogo específico que reverbera na minha mente desde então. Depois de uma "catástrofe", o filho pergunta ao pai "Qual é o plano?". O senhor, tomado de assombro, responde que não há plano que vá funcionar, que qualquer plano irá dar errado, pois a "catástrofe" é maior que tudo o que se possa imaginar. A frase do pai me lembrou naquele exato momento uma citação de John Lennon, algo como "Vida é aquilo o que acontece enquanto a gente faz planos".
O coletivo do céu de Aquário e o psicológico da Lua em Peixes, me levam a escrever sobre o tema de hoje. Neste final de semana assisti ao filme do momento: "Parasita", do sul-coreano Bong Joon-ho. O longa é uma bomba, no melhor sentido da palavra, porque trata de um universo de coisas absolutamente atuais e de uma maneira inigualavelmente original.
"Parasita" é um sucesso por vários motivos: é o filme mais rentável da Coréia do Sul, é um dos filmes estrangeiros mais vistos e comentados no planeta, é vencedor da Palma de Ouro de Cannes e irá concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2020. "Parasita" também não se encaixa em nenhum gênero. O filme é uma comédia, mas também um drama, com pitadas de suspense e terror, trata de maneira ácida sobre desigualdade, portanto poderia ser político-social, mas é profundamente psicológico. Uma das estratégias para vê-lo é saber o mínimo sobre ele. Assim, a grande surpresa arrebate ao espectador, da mesma forma como me arrebatou. E este arrebatamento pode ser dar por inúmeras razões, seja pela estética impecável, pela história sem paralelos, pela trama cirurgicamente arquitetada ou pelo surrealismo que engole a própria vida. A mim, me arrebatou um diálogo específico que reverbera na minha mente desde então. Depois de uma "catástrofe", o filho pergunta ao pai "Qual é o plano?". O senhor, tomado de assombro, responde que não há plano que vá funcionar, que qualquer plano irá dar errado, pois a "catástrofe" é maior que tudo o que se possa imaginar. A frase do pai me lembrou naquele exato momento uma citação de John Lennon, algo como "Vida é aquilo o que acontece enquanto a gente faz planos".
Naquele exato trecho, tudo isso me fez pensar na força inexorável do destino. Tanto na trama do filme quanto na trama da vida há pouquíssima lógica, estamos sempre suscetíveis a reviravoltas. Nós estamos o tempo todo atrás de um plano infalível, de projetos perfeitos, esperando que nossa vida siga um roteiro pré definido. Mas há tantas disrupturas, antagonismos e vidas associadas a outras vidas que o destino nos possui. Nem mesmo a moral religiosa é capaz de confiar a nós qualquer relação de causa-efeito. E é neste momento, diante de todo o absurdo que é a vida, aparentemente sem significado algum, que a única coisa que ainda me traz algum sentido é a astrologia. Pois sabendo dos movimentos planetários e portanto das narrativas que definem nossos "roteiros" da vida, podemos ter alguma direção que nos oriente neste caos.
"Parasita" é um filme que portanto, a meu ver, trata do destino. E como para Carl Jung o destino é uma criação do próprio inconsciente, o filme me parece um mapa mental. Nos sonhos, Jung nos diz que tudo o que se passa acima de uma "linha", "andar", "nível" faz parte da consciência e tudo o que acontece abaixo dela é inconsciência. Não poderíamos pois, a partir disso, imaginar que tudo o que se passa no filme dentro da casa, seria de natureza consciente e tudo o que se passa nos porões seria de natureza inconsciente? Os porões portanto, no filme ou na psique são o lugar do insondável, onde tudo está e ao mesmo tempo não se vê. Para além disso, a mesma relação entre os andares e a consciência também poderia estar na vida social que vê da superfície para cima a riqueza, a ambição e da superfície para baixo os dramas sociais, políticos, econômicos e pessoais.
Por isso tudo que "Parasita", para mim, é um filme absoluto, pois ao mesmo tempo que trata da nossa psique mais profunda, fala de realidade social e condição mundial. Agora, os motivos que os levarão ao cinema e às suas conclusões, são absolutamente seus. Não tenho plano algum para fazê-los verem o que vi. Até porque plano algum dará certo!
Aline Maccari
Aline Maccari
Aquariano! Sim! O gênio Mozart era aquariano, aniversariante do dia 27 de janeiro! Sua primeira composição foi aos 5 anos de idade, tamanha genialidade. E segundo frase atribuída a ele o segredo é o amor, o amor e o amor! A Vênus conjunta a Netuno em Peixes fala disso. Se tiver tempo livre hoje ouça Mozart!
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Crédito: Foto do filme Amadeus.
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*Assim na Terra como no Céu! A astrologia faz todo o sentido por que microcosmos e macrocosmos tem uma relação íntima entre si. O que acontece entre os astros, repercute simbolicamente em nossas vidas, todos os dias. Essa "psicologia antiga" funciona como uma verdadeira bússola nos orientando na nossa jornada. Para entender melhor a si mesmo entre em contato com A Astróloga pelo e-mail aastrologa@gmail.com
* Aline Maccari é jornalista, astróloga e analista junguiana. Para saber mais visite o blog www.aastróloga.com.br