quarta-feira, 14 de março de 2012

Os Deuses olímpicos e o Deus cristão.

Algumas pessoas me perguntam se astrologia é religião. Não é! É uma forma antiga de entender o mundo segundo a mitologia dos deuses da Grécia antiga. Naquela época Mercúrio, Saturno, Netuno ou Júpiter eram entendidos, vividos e reverenciados de acordo com suas simbologias nos rituais diários da população. Quando se desejava um relacionamento amoroso Vênus era agraciada com oferendas. Quando se pretendia vencer a guerra Marte era chamado. Quando se despediam do mundo era Plutão quem os levava para o outro lado. Com a evolução histórica do pensamento filosófico-religioso, esses deuses deram lugar a apenas Um que resumiria a força, o poder e a sabedoria de todos eles reunidos e além deles. O mapa astral, diagrama de todas as entidades antigas que nos habitam, é visto como um oráculo que pode prever o futuro em suas revoluções cíclicas, trazendo entendimento, ordem e lógica ao caos da vida. Portanto o estudo do mapa não pode ser entendido de forma fragmentada, dividido em casas, signos, planetas e aspectos. Não somos o somatório de uma Vênus Aquário ou um Marte em Leão.
Somos o círculo como um todo, o espelho da mais perfeita forma concebida, com a cruz ao centro, à imagem e semelhança dos céus e de Deus. Quando se entende o mapa em sua integridade vê-se o próprio Deus interior refletido ao centro. E a busca pelo caminho passa por entender o mapa e vivê-lo, se aprimorando a cada dia, não para ser o que não encontramos nele ou para irmos em busca de suas eternas faltas. Mas para ser a sua melhor versão, da forma como é. Se existem posições desafiadoras ou não apresentadas no mapa astral é assim que ele é. E desta forma deve ser entendido e vivido. Sem fugas ou distrações, mas com amor, foco e dedicação. Como uma meditação nos lembrando de quem somos diariamente. Assim Deus está na astrologia. Apesar de não ser religião.
Aline Maccari

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