terça-feira, 21 de julho de 2015

Vênus em Virgem e a deusa Sekhmet

Sekhmet a deusa meio mulher, meio leoa. Nela percebemos qualidades de dois signos, Leão e Virgem. Zelo e consciência para uma Vênus que transita entre os dois signos. Em Virgem ela ficará entre 20 e 31 de julho de 2015.
Se você não passar no check list da amada pelos próximos dias não se frustre, mas não espere menos exigência ou demandas. É que a entrada da Vênus, deusa do amor, no signo de Virgem, deixa-a minuciosa, crítica, detalhista, impecável. E você que pensava que andava pelo caminho certo da sedução poderá não passar nessa peneira fina. Ups! Daqui para frente sua saída será se esforçar. De 20 a 31 de julho a bela, regente também das artes, da harmonia e do bem viver estará sobrevoando o segundo signo do elemento terra.
Nele a dose de realidade chega com vontade, exigindo de nós, homens ou mulheres, mais zelo, dedicação, esforço e trabalho duro. Fase que poderá se mostrar muito positiva a quem cuida da saúde, do trabalho ou está em tratamento, principalmente se estético. É a união entre dois dos arquétipos femininos mais populares. Para quem já vinha se dedicando com afinco ao trabalho ou à pesquisa é tempo de resultados positivos. Em movimento retrógrado a Vênus volta ao signo de Leão no dia 31 de julho onde novamente formará conjunção com Júpiter e trígono com Urano. Uma fase muito positiva para situações que pedem de nós ação, atitude. Essa "fronteira" entre Leão e Virgem mora uma figura mitológica do Egito antigo. Reza a lenda que o deus Sol ou Re, que estava cansado dos humanos mal tratarem a terra criou para si uma companheira, Sekhmet, palavra que significa poder e força. Na forma de uma felina selvagem ela matava os humanos sem piedade (tão implacável quanto o signo de Virgem). Mais calmo e envergonhado de sua ira, Re ordenou a Sekhmet que voltasse, mas possuída pelo gosto de sangue ela não atendeu ao chamado. Então Re decidiu iludi-la. O deus Sol mudou a cor do rio Nilo para vermelho atraindo-a. Fartando-se de beber tanta água a deusa caiu inebriada. Quando acordou, a deusa se esqueceu de sua missão e regressou ao seu par. Esse mito é uma alegoria que trata deste mesmo período de verão no Hemisfério Norte. Todos os anos o rio Nilo realmente muda de cor, quando chegam as primeiras águas da inundação coloridas com o solo vermelho e rico das montanhas do sul da Etiópia. Uma imagem muito marcante que voltaria a ser contada nas histórias das pragas nos tempos de Moisés. Assim, Sekhmet é uma metáfora para uma praga, fictícia ou real, que aparecia antes da chegada das novas águas. Nessa época o rio Nilo se transformava num fio de água, geralmente infectado e fétido. A comida e a água potável se tornavam muito restritas, até que a chegada das novas águas trouxessem alívio à sede e às doenças. Sekhmet é uma imagem que simboliza a passagem de um período de fartura para uma fase de restrição de recursos naturais. Uma punição que se transformou em ensinamento sobre como lidar com a vida em tempos de escassez. Missão que só a consciência de Leão e o critério de Virgem juntos, talvez, possa compreender e amenizar. Dias de Sekhmet são dias de compreensão do que seja abundância, restrição e cuidado com os recursos existentes, sejam eles naturais ou psíquicos. 
Aline Maccari


https://www.youtube.com/watch?v=pg1NpMmPv48
Vênus em Virgem é a arte atrelada à exatidão das formas, números e proporções. Uma forma de entender e conceber o belo dentro de parâmetros sólidos, reais, concretos.

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