domingo, 20 de fevereiro de 2011

A intuição na leitura do mapa astral.

Às vezes me coloco como aprendiz de outros astrólogos. Quero saber como se chega ao melhor da astrologia. Já fui a vários profissionais muito competentes. E cheguei à conclusão de que todos vão chegar a minha essência usando o mapa como ferramenta, no entanto por caminhos diferentes.

Esse caminho que o astrólogo adota é o seu estilo de trabalho e de leitura. E é a partir dele que se tem a noção de quem é esse profissional sentado a sua frente, até onde ele é capaz de enxergar, ir além e transcender no mapa junto com você, como quem pega a sua mão e te conduz num caminho de luz.

Depois de algumas experiências percebi que eles podem se dividir basicamente entre os que são mais técnicos, capazes de perceber a verdade do mapa em aspectos produzidos por posicionamentos planetários e ângulos. E aqueles que usam o mapa como suporte de uma comunicação maior onde são intuídos a usar uma linguagem divida. Hoje conheci o segundo caso. Aliás, um homem fenomenal. O mapa era suporte para uma explicação muito mais elaborada, rebuscada e rica em significados. Foram tantas referências expressas sobre um mesmo tema que ficou impossível não enxergar com clareza e poesia o que o mestre dizia. Em meio à leitura do mapa percebi que ele devia receber algum tipo de orientação. Seria quase impossível na verdade perceber tanto e ir tão além sem ajuda superior. Ao final da leitura, totalmente aberto a ensinar, eu o agradeci imensamente pela generosidade em dividir conhecimento.

(A inspiração de São Mateus de Caravaggio)

Aline Maccari

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