Lá em Ruanda, não se fala de 800 mil mortos, como se vê hoje no Google, mas em mais de 1 milhão e 200 mil vítimas. Uma informação que nem sempre é fácil conseguir. Entrevistar "personagens" que viveram as catástrofes da guerra é algo muito sensível. No Brasil, as pessoas adoram a câmera. Mas em zonas de conflito, as pessoas fogem com medo de serem vistas, reconhecidas, encontradas e perseguidas. E isso porque elas fugiram, algumas foram juradas e outras tiveram que matar em nome da própria sobrevivência. Por isso é preciso muita delicadeza, discrição e respeito com a história dos entrevistados.
No Museu do Genocídio, na capital Kigali, muitas coisas me saltaram aos olhos. Entre elas a brutalidade primitiva dos confrontos, as centenas de fotos de crianças que ficaram órfãs e as tantas que foram mortas. Mas, também uma placa com uma frase de um sobrevivente do genocídio: "Quando disseram “nunca mais”, depois do Holocausto, foi para algumas pessoas e não para outras?"
Este talvez seja um dos temas mais importantes da atualidade e que, a meu ver, se constela entre o Ceú e a Terra para que em no ano que vem, com Plutão em Aquário (2024 a 2041), uma profunda transformação aconteça em sociedade.
Apesar do momento violento, profundamente triste e desesperançoso que vemos na atualidade, e que para mim deve se tornar ainda muito mais brutal, Plutão é alquimista e nós precisamos ainda transformar "o chumbo" em "ouro". Então não é sobre uma guerra, mas sobre uma metamorfose social que deverá inaugurar o começo de uma Nova Era, a Era de Aquário.
É "interessante" estar viva para ver isso tudo!
Que o amor nos transforme!
Nos encontramos amanhã para falarmos sobre o CÉU DA SEMANA! Boa noite a todos!
Aline Maccari
Jornalista . Astróloga . Analista Junguiana